sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

BOAS FESTAS


Imagem retirada da Internet

Desejo a todos os visitantes deste blogue, umas Boas Festas e um Bom Ano 2011.
Até ao próximo post que será em Janeiro.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Fotos de almoços da União Recreativa do Cadafaz

No próximo dia 18, irá decorrer um almoço convívio de Natal no Cadafaz, organizado pela União Recreativa e Rancho Folclórico do Cadafaz. Para relembrar os convívios efectuados nos anos 60/70 coloco algumas fotos desses almoços.

Foto de Virgílio Lopes
Foto de Virgílio Lopes

Foto de Virgílio Lopes

Foto de Virgílio Lopes

Foto de Virgílio Lopes


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Folhas Soltas de Cadafaz por A. Silva

Tencionava desde algum tempo escrever um artigo sobre quem foi Guilherme Simões Alves, natural desta povoação. Aproveito agora a oportunidade visto que lhe foi feita recentemente uma homenagem pela Junta de Freguesia de Cadafaz, cerimónia esta justa e merecida, porque foi um valioso elemento e fez parte integrante de um grupo de homens desta povoação e freguesia a quem muito devemos.
A diferença é que ele agia em terreno inculto, isto é, no centro das dificuldades da época, onde tudo era quase inexistente mas prioritário, no sentido de minimizar as carências das povoações. Sem transportes, sem meios monetários e com as dificuldades de acesso aos grandes centros, mesmo para assuntos inerentes às suas funções, era obrigado a calcorrear os trajectos a pé.
Verifiquei que na homenagem foi referido como político, o que sinceramente nunca nos levou a verificar ser esse o seu ideal ou modo de funcionar com a comunidade (aliás, quem viveu nessa altura deve saber como, e quem era político…) exerceu o cargo de secretário e depois presidente da Junta de Freguesia de Cadafaz desde 1946 a 1975 e creio que a escolha para tal cargo não era condicionada a politica, mas sim na base de individuo de carácter, qualidades pessoais, cultas e Dinâmicas, dispostas a trabalhar para a comunidade sem qualquer regalia remunerativa ou outras.
Ele foi isso e muito mais, a sua acção foi extensiva à parte humanitária, sempre disponível, quer na doença de algum conterrâneo (poucos seriam os que não beneficiaram dos seus serviços de enfermagem) ou qualquer outra situação. Recorde-se a sua ausência de conhecimentos informativos ou outros no meio rural.
Quanto ao desempenho como Presidente de Junta de Freguesia foram inúmeras as obras que nos deixou, tais como: o edifício escolar novo, o moinho eléctrico, lavadouro, estradas, electricidade, etc. Algumas foram em conjunto com a União Recreativa de Cadafaz, da qual era presidente da delegação, nesta povoação e com a colaboração de outras entidades.
Fez também parte da Comissão de Avaliação dos Serv. Financeiros durante alguns anos, entre outros (ver art. J. Varz. Março 2003 L.N.R.) Mas, não está em causa as suas obras, mas sim o seu modo de conviver, ajudar e sobretudo a sua grande humildade, embora fosse de uma cultura invejável para a época.
in O Varzeense de 30 de Novembro de 2010

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Rancho Folclórico “Danças e Cantares” da Freguesia de Cadafaz-Góis, Reuniu em Assembleia Extraordinária


Foto de Mário Neves

Mário Neves Reeleito Presidente
Foto de Mário Neves
Foi no dia 16 de Outubro 2010, pelas 21,30 horas que reuniu em Assembleia Extraordinária o Rancho Folclórico “Danças e Cantares da Freguesia do Cadafaz”, na qual participaram todos os elementos e colaboradores.
O Presidente da Direcção, Mário Neves, começou por agradecer a todos os elementos presentes pelo facto se demonstrarem sempre prontos para colaborarem com a Direcção cessante, bem como, com todas as actividades realizadas, pois, conforme acrescentou: “só com grupos e equipas coesas se podem concretizar projectos”, bem como assumir de forma honesta e transparente todos os desafios que se colocam a instituições sem fins lucrativos e de lazer, como é o caso do nosso Rancho Folclórico”.
Para além de todas as actuações, Mário Neves destacou o IV Encontro de Concertinas, onde todos os elementos que estiveram presentes deram o seu melhor ao servirem o almoço. Mais referiu que: “muito agradece às autarquias locais, que ultimamente têm ajudado o Rancho na concretização de todas as actividades” e prosseguiu fazendo referência à Câmara Municipal, não só pelo apoio financeiro, mas também no que se refere aos transportes e à Junta de Freguesia do Cadafaz, pelo apoio financeiro, pelo que, Mário Neves pediu aplausos e um voto de agradecimento fraterno, que, para além de aplaudido foi aprovado por unanimidades e aclamação.
No seguimento da reunião, Mário Neves referiu que, embora se sentisse um pouco cansado, dos anos de folclore que regista, mas tendo em conta: os verdadeiros amigos, as tradições e os usos e costumes da sua “amada” freguesia, iria apresentar a todos os presentes uma lista completa para continuar na luta e preservação do Folclore, genuíno e correcto e que já vem das gerações anteriores.
Verificando-se que não houve mais nenhuma lista, a apresentada foi eleita por unanimidade e ficou assim composta:

Assembleia-Geral
Presidente – Natália Paula Martins Pires Santa Cruz
1ª Secretária – Ana Maria Carvalho Filipe Neves
2ª Secretária – Graciete Isabel Santos Henriques

Direcção
Presidente – Mário dos Anjos Neves
Vice-Presidente – Álvaro Manuel Alves
Secretária – Ana Patrícia Deodato Fernandes
Tesoureiro – Márcio André Filipe dos Anjos Neves
1º Vogal – Vera Lúcia de Oliveira Duarte
2º Vogal – João Manuel Almeida Henriques

Conselho Fiscal
Presidente – Armindo dos Anjos Neves
Secretário – António Manuel Alves Rodrigues
Relator – Raul Lourenço as Neves

Pela Direcção, Mário Neves

in O Varzeense de 30 de Novembro de 2010




terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Alberto Joaquim Carneiro

1830
Foi eleito para juiz ordinário do concelho, presidindo a Câmara Municipal, Alberto Joaquim Carneiro, do Cadafaz.

- Ramos, João Barreto Nogueira, «A dinastia dos Lencastres 1658-1832 (No tempo do senhorio)» in O Concelho de Góis, Ensaio de Reconstituição da sua História, (do Século XII ao Século XXI), Cronologia do Poder e da Sociedade, Movimento Cidadãos por Góis, Outubro de 2009, p. 117

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Outros Olhares V

Olhares de Fernando Roosevelt:




quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Dezembro

Eu sou o Dezembro,
Engordo o meu porco
E como torresmos,
Regalo o meu corpo

Alguns provérbios de Dezembro:
Até fim do Natal crescem os dias um saltinho de pardal.
Assim que vires o tempo de Santa Luzia ao Natal, assim estará o ano mês a mês até final.
Depois que o Menino nasceu tudo cresceu.
Dezembro frio, calor no estio.
Dezembro ou seca as fontes ou levanta as pontes.
Dezembro quer lenha no lar e o pichel a andar.
Dezembro com Junho ao desafio traz Janeiro frio.
Dia de S. Silvestre (31), quem tem carne que lhe preste.
Em Dezembro descansa, em Janeiro trabalha.
Não há Dezembro valente que não trema.
Em Dezembro treme o frio em cada membro.
Se queres um bom alhal planta-o no mês do Natal.
Ande o frio onde andar, no Natal cá vem parar.
Mal vai a Portugal se não há três cheias antes do Natal.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Alminhas do Boio

Foi mandada construir por Manuel do Santo em prometimento.

Luciano Nunes dos Reis
in O Varzense, de 15/05/2007



sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Conclusão das obras da igreja

1855
Foram concluídas as obras de reconstrução da igreja matriz do Cadafaz. Anteriormente, tratava-se de um pequeno e arruinado edifício.

- Ramos, João Barreto Nogueira, «O Liberalismo 1832-1910 (No novo regime)» in O Concelho de Góis, Ensaio de Reconstituição da sua História, (do Século XII ao Século XXI), Cronologia do Poder e da Sociedade, Movimento Cidadãos por Góis, Outubro de 2009, p.153

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Como era feito o enxoval antigamente

As moças novas dos anos 40, iam ao rio da Ponte da Sandinha à hora do calor que chamavam hora de cesta, para buscar alqueire e meio de areia, para as obras que decorriam na igreja do Cadafaz. O valor desse serviço era de 15 tostões, não sei se era muito ou pouco nessa altura, mas tostões, soa-me a ser um valor irrisório para o trabalho efectuado.
Em Janeiro iam ao Barreiro (Vila Nova do Ceira) buscar laranjas, as quais eram vendidas pelo Bodo.
Com esse dinheiro, iam á loja do Ti Zé Tereso comprar tecido para fazer os lençóis para o enxoval.
História contada pela D. Arminda Jorge e a D. Isilda Martins

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Procissões nos anos 70

As fotos de hoje remontam aos anos 70, são de procissões a passarem pelo Santo António. Na primeira, reconheço vários pessoas, algumas delas já falecidas. Na segunda podemos relembrar como era o largo antigamente.

Foto de M.A.

Foto de M.A.

sábado, 20 de novembro de 2010

Demarcação do cemitério

1835
Por decreto de 21 de Setembro, é obrigatória a construção de cemitérios, proibindo os enterros nas igrejas.
20 de Novembro – Fez-se a demarcação do cemitério do Cadafaz, no Alqueve do Tarrastal.

- Ramos, João Barreto Nogueira, «O Liberalismo 1832-1910 (No novo regime)» in O Concelho de Góis, Ensaio de Reconstituição da sua História, (do Século XII ao Século XXI), Cronologia do Poder e da Sociedade, Movimento Cidadãos por Góis, Outubro de 2009, p.147

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Uma nova aposta para Góis Confraria do Cabrito e da Castanha

Em Góis, a castanha passou a constar de uma nova confraria gastronómica, agora associada ao sabor do cabrito serrano. A apresentação pública da escritura e proposta dos corpos sociais, bem como, a entrega do livro da confraria, decorreu no dia 30 de Outubro, no restaurante “Retiro dos Sabores”, em Góis, numa cerimónia que reuniu grande parte dos grupos culturais do concelho e inúmeros amigos de Góis, numa verdadeira manifestação de saber popular.
A ideia surgiu de Casimiro Vicente, presidente da Junta de Freguesia de Cadafaz, e tal como ele próprio afirmou “o homem sonha e a obra nasce”. Por isso, a 9 de Novembro de 2009, em Coimbra, foi efectuada a escritura pública para a constituição da Confraria do Cabrito e da Castanha da Serra do Ceira, com a seguinte comissão instaladora: Casimiro Alves Vicente, Maria de Lourdes Castanheira, António José Madeira Gouveia, Armindo dos Anjos Neves e Carlos da Encarnação de Jesus.
Um ano depois, a confraria mostrou que tinha “pernas para andar” conforme palavras do seu mentor, que propôs então os corpos sociais, conforme lista se segue:
Assembleia Geral
Presidente: Prof. João Alves Simões, Vice-presidente: Eng. Mário Almeida Nunes, Secretario: Maria Helena Antunes Barata Moniz, Vogal: Drª Maria Céu Simões Alves e Vogal: Drª Lisete Matos, Vogal: Alberto Alves.
Direcção
Presidente: Casimiro Alves Vicente, Vice-presidente: Jorge Alberto Alves dos Reis, 1º Secretário: Dr. Filipe Carvalho, 2º Secretário: António Gouveia, Tesoureiro: Carlos Jesus, 1º Vogal: Enf. Victor Marques, 2º Vogal: Henrique Miguel de Almeida Mendes e 3º Vogal: Armindo dos Anjos Neves.
Conselho Fiscal
Presidente: Artur das Neves, Vice-presidente: Valentim Antunes Rosa, Secretário: Maria Emília Gaspar e Vogal: José Reis Antão.
Conselheiros consultivos
Eng. Diamantino Jorge Simões Garcia, Drª Tânia Neves, Dr. Alberto Mateus, Prof. Daniel Neves, Drª Gisela Carvalho, Dr. Victor Manuel Fonseca Duarte, Dr. Avelino Pedroso e José António Vitorino Serra.
Conselheiros Superiores
Drª Maria de Lourdes Oliveira Castanheira, Dr. José António Pereira de Carvalho, Cassiano Alves Bandeira, General Rodolfo Begonha, Dr. António Bandeira Bento, António Pereira Avelino Martins, Dr. Fernando José Santos Barata, Dr. José Leonel Martins Carriço, Adriano Pacheco, Fernando Ribeiro, Armando Gualter Nogueira Campos, Augusto Bandeira e Albano Neves e Silva.
A cerimónia, moderada por Armindo Neves integrou ainda a entrega do livro da Confraria à presidente da Câmara Municipal, efectuada pelo Rancho Folclórico Grupo de Pastores de S. Romão e contou com a actuação de todos os grupos culturais presentes: Filarmónica da Associação Educativa e Recreativa de Góis, Rancho Folclórico de Danças e Cantares da Freguesia do Cadafaz, Escola de Concertinas e Violas de Góis, Rancho Folclórico Serra do Ceira e os Ranchos Folclóricos Sachadeiras da Várzea e Mensageiros da Alegria.
Durante a apresentação pública da Confraria do Cabrito e da Castanha da Serra do Ceira, Maria de Lourdes Castanheira, na dupla condição de sócia fundadora da confraria e de Presidente da Câmara Municipal de Góis referiu ser uma grande honra para o município a criação da confraria e disse que, naquilo que for possível, o município estará disposto para acarinhar esta iniciativa, congratulando-se por também integrar este projecto, que espera venha a ter muitos associados, de forma a levarem a confraria a bom porto.
Julgando estarem reunidas as condições para não ser preciso mais um ano para se voltarem a encontrar, terminou com optimismo “é preciso deitar mãos à obra”.
No final da cerimónia foi ainda servido um beberete a todos os presentes e mais tarde, será marcada uma reunião para eleger os corpos sociais da Confraria, bem como, escolher o traje e aprovar os estatutos da colectividade gastronómica.
Segundo apurou o nosso jornal: o objectivo da confraria é casar os dois ingredientes na mesma refeição, apresentando o cabrito como prato principal e as castanhas como sobremesa.
Em conversa com Casimiro Vicente, soubemos ainda que, o projecto pretende também valorizar os recursos endógenos do território e apostar na criação do cabrito. Para além da rentabilização dos terrenos baldios e dos rebanhos locais, este projecto ajudaria ainda na prevenção e controlo dos incêndios florestais.
Casimiro Vicente, já com uma ideia sobre o traje, defende a representação de um pastor e aproveita para alertar que a confraria, com sede em Cadafaz, precisa também de um espaço na vila de Góis.
Para melhor se compreender, as Confrarias Gastronómicas são património nacional, é a cultura viva, transporta ao longo dos tempos. Quem não se recorda de receitas dadas a conhecer pelos nossos avós. É a cultura passada de geração para geração, esperando vivamente que a cadeia não quebre. As Confrarias Gastronómicas são as sentinelas do enorme e rico património cultural. É a elas que compete zelar pela divulgação e preservação dos bons pratos regionais.
in O Varzeense de 15 de Novembro de 2010

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Folhas Soltas de Cadafaz por A.Silva

E os seus retalhos históricos
As Paróquias de Cadafaz e Colmeal completam este ano 450 anos - “Em Novembro de 1560, foram criadas as paróquias destas duas localidades, pelo Sr. Bispo Conde D. João Soares, com o consentimento de D. Diogo da Silveira 18º Senhor de Góis – 2º Conde de Sortelha (título criado por D. João III em 1527), e Guarda-Mor do Rei D. João III, D. Sebastião, D. Henrique e D. Filipe I de Portugal” – Possivelmente seria a partir dessa data. Construídas as Capelas mais antigas segundo as datas inscritas, como a Capela de S. António em Cadafaz e Capela ou pequena igreja nesta povoação (visto em documento antigo se mencionar ser necessário a construção de uma igreja condigna, por existir um pequeno e arruinado edifício), o que se verificou passado alguns anos.
Infelizmente pouco encontramos que nos elucide da forma de vida da comunidade dessa época, e até o local exacto do seu primeiro povoado. Segundo consta foram descobertos alguns achados arqueológicos, mas não seriam estudados ou preservados, tal como escritos antigos não existem, e assim se perdeu a sua identidade. Mas baseada em dados credíveis e porque o País era composto pelo Clero, Nobreza e Povo, poucas alterações haveria no seu modo de vida em qualquer local. Pelo que retrocedendo no tempo, cremos que as suas preocupações principais seriam com a igreja como crentes, e com o seu senhorio ou padroeiro, sendo este o que mais usufruía do trabalhador rural ou do seu rendimento agrícola. Mas não há duvida que o Clero foi o grande difusor das comunidades rurais, não só da parte religiosa, como na instrução e, ou conselheira, pois eram a entidade com maior contacto com o povo e os seus problemas. Daí que por respeito e obrigações a igreja foi desde sempre a grande proprietária da freguesia, património urbano ou rural, dízimos e principalmente as Confrarias ou Irmandades – Em Cadafaz existiram duas Confrarias, Nª Senhora do Rosário e S. Sacramento, cujos proventos revertiam para a igreja. Claro que o povo devia ser bastante carente de bens próprios e de conhecimentos, no entanto, estas situações devem ter sido melhoradas com a extinção dos forais e senhorios com a lei de 1832, ficando isentos de alguns impostos. Surgiram depois as Juntas de Paróquias e a nomeação de Comissários, sendo nomeado Manuel Simões Folgosa Novo para Cadafaz e José Ferreira para Colmeal (este cargo passou mais tarde a Regedor da Paróquia). No entanto, a responsabilidade da Junta de Paróquia era soberana com os vários cargos, quer na administração e zelo dos bens da igreja quer na parte comunitária em toda a freguesia. E, aqui devo salientar – pelo que temos conhecimento – numa época sem meios económicos, sem subsídios, sem organizações ou colectividades (estas apareceram mais tarde), onde os únicos proventos eram obtidos dos míseros meios da comunidade, directamente ou indirectamente, como por exemplo da Confraria do S. Sacramento no caso do Moinho e Lagar do Povo da Freguesia de Cadafaz, património este que ainda existe, embora com grande controvérsia, tal como o Lagar na povoação da Candosa da Confraria ou J. Paróquia, (mas este assunto será para outro artigo). E, continuando, darei um pequeno resumo das várias obras feitas ou ajudas pela mesma J.P.: - Construção do 1º cemitério em Cadafaz, Torre do relógio, Casa paroquial, reconstrução da igreja, Lagares e Moinho, além de vários donativos para um Posto médico, Chafariz, Torre e Relógio numa das povoações da freguesia, etc. A partir de 1911/1917, a nova alteração das leis do País separou a igreja e estado, ficando a Junta de Freguesia com o seu sector administrativo comunitários, entidade que se mantém. Passados estes quatro séculos e meio será difícil compreender quantas transformações nas leis, no trabalho, enfim, na forma de vida rural. Sabe-se que o meio de subsistência foi difícil, também daqui houve quem tenha percorrido o caminho para as ceifas do Alentejo, quem teve de entrar nas fileiras do exército em França, quem emigrou para o Brasil e não mais voltou, etc. Mas os que foram sobrevivendo, algo nos deixaram e é isso que devíamos conservar muito condignamente, recuperando e não destruindo. Resta-me pedir às Entidades da Freguesia, se possível, a colocação de uma placa comemorativa no Adro da Igreja no dia 16 de Novembro, assinalando a efeméride.
- Font Inf. (Arq. H.G.-Cron. Pod. Soc.-Hist.Conc.Port.-Hist. Port.-Doc. P.)
Cadafaz, Setembro 2010
in Jornal de Arganil de 28 de Outubro de 2010

domingo, 14 de novembro de 2010

A carreta


No mês de Agosto, chamaram-me à atenção do sítio onde estava a carreta funerária, que é por baixo do coreto, do lado da Barroca, eu já sabia onde ela estava porque em 2009 descobri-a lá e tirei fotografias.
É pena que esteja neste local ao abandono, pelo menos não está à chuva! Mas seria bom arranjar-lhe um local onde a colocar e dar-lhe uns retoques de recuperação, porque é uma relíquia.
Esta carreta de tracção braçal foi benzida no dia 17 de Agosto de 1963, conforme texto colocado no seguinte post:
Antigamente, quando só existia o cemitério do Cadafaz para toda a freguesia, para quem não sabe hoje existe um na Cabreira, as urnas eram puxadas a pau e corda pelos caminhos existentes da época, nessa altura a carreta foi de uma grande utilidade.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Novo blogue

A aldeia do Tarrastal já tem um blogue, que começou esta semana a navegar na Blogosfera.
É bom ver que aos poucos as aldeias da Freguesia do Cadafaz, que cada vez mais estão desertificadas, não são esquecidas.
O endereço é o seguinte: http://poraquiamdamos-siul.blogspot.com/

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Informação

No dia 23 de Outubro de 2010, coloquei o post Adeus Bolacha, nele apenas mencionei o nome dos cães e não dos donos. Não falei mal de nenhum dos donos, até hoje nunca tive qualquer problema com eles e espero não vir a ter. Não é este incidente que me vai fazer perder a amizade que tenho com eles desde a infância, nem o meu filho David não tem nada contra eles. Apenas contei o que tinha acontecido.
Depois de ler todos os comentários postos até hoje, só tenho pena que as pessoas não se identifiquem nos comentários anónimos, porque, para mim, essas pessoas falam com a cabeça e não com o coração.
Considero este assunto encerrado.
Paula Santa Cruz

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A transformação do Covão

As fotos a seguir demonstram como era o ano passado o Covão e como está hoje.


Foto tirada em Julho de 2009

Foto tirada em Agosto de 2010

Foto tirada em 16 de Outubro 2010
Foto tirada em 31 de Outubro de 2010


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Inauguração de dois largos no Cadafaz

No domingo, dia 31 de Outubro, debaixo de chuva e vento, decorreram as inaugurações de dois largos no Cadafaz, com a presença da Srª Drª Maria de Lurdes Castanheira, presidente da Câmara Municipal de Góis.
No inicio das homenagens a Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Coja fez uma pequena actuação no coreto.


LARGO GUILHERME SIMÕES ALVES

A primeira lápide a ser descerrada foi na Porta Clara, agora chamado Largo Guilherme Simões Alves, o Sr. Guilherme foi durante 22 anos presidente da Junta de Freguesia de Cadafaz.


O Presidente da Junta de Freguesia, Casimiro Alves Vicente, fez o discurso de abertura.


A Presidente da Câmara Municipal de Góis, Drª Maria de Lurdes Castanheira, descerrou a placa e discursou.




O José Alves, sobrinho do Sr. Guilherme, agradeceu em nome da família a homenagem prestada, a qual à uns anos atrás era para se ter já concretizado, mas na altura, como ainda hoje, a sua tia D. Elvira não estava de acordo.



LARGO MARIA DOS PRAZERES GOMES VIDAL

De seguida a comitiva presente, juntamente com o Rancho Folclórico Danças e Cantares da Freguesia do Cadafaz, e a Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Coja, dirigiu-se ao novo Largo Maria dos Prazeres Gomes Vidal, que se situa no Covão.


Enquanto decorria o descerramento da lápide na Porta Clara, o Sr. Padre Carlos fez a bênção ao Cristo Rei.
Coube ao Sr. Armindo dos Anjos Neves, executivo da Junta de Freguesia, fazer o discurso porque o Presidente da Junta de Freguesia nesse momento encontrava-se ali enquanto cidadão comum, visto a homenagem que iria ser feita era em honra de sua avó.


As bisnetas da Ti Prazeres do Adro, como era conhecida no Cadafaz, Patrícia Gaspar e Ana Rita Vicente desceraram uma lápide.



O Casimiro Vicente descerrou a placa da Junta de Freguesia.





A Srª Drª Maria de Lurdes Castanheira, descerrou a lápide com o nome do novo Largo e voltou a discursar.





Emocionada, Alice Nunes, neta da Ti Prazeres, agradeceu em nome dos seus familiares a homenagem prestada à sua avó.



No final o Rancho Folclórico do Cadafaz e a Fanfarra de Coja fizeram uma pequena actuação devido à má situação climatérica.

Rancho Folclórico Danças e Cantares da Freguesia do Cadafaz

Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Coja

Como foi dito no final, agora não é preciso ir a Lisboa para ver o Cristo Rei, porque também existe um no Cadafaz.


Vista do novo largo: